Na hora do fato

- Bom dia! - Bom dia, tudo bem? - Tudo. - Ok o senhor é o wlaisson né? - Sim senhora. - bom, Sr. Walisson, o senhor atingiu a média de pontos no concurso público da prefeitura, foi qualificado, mas pra que o senhor seja realmente contratado, você deve fazer uma entrevista, tudo bem? - Tudo, claro. Sem problemas - Bom, vou fazer umas perguntas básicas. Podemos começar? - Sim claro. - Sr. Walisson, o Sr. é um funcionário pontual? - Não. - O Sr. costuma faltar no seu trabalho ou sair antes do expediente? - Com frequência. - O Sr. é simpático? - Não. - O Sr. é educado? - Não. - um.. ok, Sr. Walisson o Sr. Tem paciência? - Também não. - certo. Caso o Sr. Tivesse atendendo alguém, e encerrasse seu horário de expediente, o que o Sr. faria? - Bom, eu pegaria minhas coisas e iria embora. - Mas o que o senhor diria para a pessoa? - A mandava vir outro dia, porque meu horário de expediente acabou, e explicaria que não ganho hora extra, - Ótimo... Uma ultima pergunta:

- Meu véi!.... hô meu véi! - O que é muier?... diabu é que está muier quer? - Vei, tem aqui um remédio novo que o doutor passou, anda tomar. - Égua estes diabu deste remédios, num sei pra que isto. -Ande homi... num reclame muito não. - Me dá este troço ai... - Pegue! (lendo) - Vi - a - gra. Que diabu de remédio é este muiér, que eu nunca vi? - Homi é pros ossos, tome logo ai. - To tmando. (pensamento) – é hoje que eu tiro o atraso com este véi.. - Muiér!... Tem alguma coisa errada aqui... Diabu é isto veia.. Socoorro veia, socorro, tem bicho vivo dentro da minha calça. Mata, mata, mata. (sai correndo)